De acordo com uma pesquisa realizada pela Reuters com analistas de câmbio, o dólar deve se manter em alta. A permanência da moeda acima de R$ 5,00 está deixando muitos assustados, já que pode afetar diretamente as férias e períodos de alta temporada para o turismo.
O motivo disso é a deterioração das condições comerciais globais, o que manteve o dólar em alta.
Mas afinal, há uma maneira de não ser afetado pela oscilação? Sim! E se você quer saber qual é, continue lendo.
Como não ser afetado pela oscilação do dólar em época de planejamento das férias 2023?
Após um longo período de trabalho ou estudos sem descanso, tarefas comuns começam a ficar mais difíceis e o desempenho é afetado. Além disso, há aumento na ansiedade e o estresse pode causar fadiga física e mental. Portanto, podemos concluir que as férias são importantes para o bem-estar de todos, independente do ramo de atividade e idade.
Não há nada melhor do que aproveitar o tempo livre do que conhecendo lugares diferentes e, principalmente, saindo da zona de conforto ao lado de pessoas importantes (amigos e familiares). Pode-se dizer que ir para um país estrangeiro proporciona tanto a diversão, quanto o desafio, já que obriga a lidar com um novo idioma e uma cultura totalmente diferente.
Visitar os Estados Unidos da América, no entanto, exige compra da moeda e bom, a cotação do dólar não está nos melhores momentos. Para evitar a grande oscilação, há uma estratégia que deve ser usada. Saiba qual é:
Existe melhor hora para comprar dólar?
Não existe a melhor hora para a compra de dólar. A oscilação é acontece por fatores que não podem ser controlados, entre eles: lei da oferta e procura, questões políticas e déficit da balança comercial brasileira.
A melhor maneira de não pagar caro no dólar é elaborar uma estratégia que consiste em dividir a quantidade de dinheiro que quer levar pelo número de semanas que faltam para a sua viagem.
Por exemplo: se você quer levar 3 mil dólares e faltam 6 meses (24 semanas) para seu embarque, deve comprar 125 dólares por semana. Pode parecer pouco, mas dividir assim vai impactar menos o seu bolso em caso de oscilação.
É importante que você saiba mudar a estratégia, caso precise. Fique de olho nas notícias envolvendo política e economia, principalmente perspectivas de economistas sobre possibilidade de alta e baixa.
Com mais conhecimento sobre o assunto e um pouco mais consciente quanto a períodos de oscilação, você poderá comprar por um “preço médio”.
Existe outra maneira de não ser tão impactado pela oscilação do dólar?
Infelizmente, não. Porém você pode buscar por uma boa casa de câmbio na sua região. Caso não conheça alguma, pesquise na Internet os endereços e a média de valores. Existem até mesmo algumas plataformas que permitem que você selecione o quanto deseja pagar e as empresas que aceitarem “seu lance”, entram em contato diretamente.
Alguns cuidados devem ser tomados:
- Se usar auxílio de alguma plataforma online, busque referências;
- Certifique-se que o estabelecimento é credenciado pelo Banco Central do Brasil (BCB), órgão federal responsável pela regulamentação e fiscalização das operações de câmbio. Caso contrário, você pode entrar num mercado ilegal e comprar dólares paralelos*;
- Avalie se está comprando a moeda por um valor nem tão baixo e nem tão alto;
- Pondere quanto a custo-benefício da compra.
*A compra de dólar paralelo financia o tráfico e comércio ilegal e pode acarretar punições aos envolvidos. São feitas três acusações: sonegação fiscal, com pena de 6 meses a 2 anos de prisão; lavagem de dinheiro, com pena de 3 a 10 anos; evasão de divisas, com pena de 2 a 6 anos.